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História e Culturas dos Povos Indígenas

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O quanto somos ignorantes sobre os modos de ser e viver daqueles que habitam essas terras há séculos?

Discussões sobre história e culturas indígenas são de suma importância no processo formativo, inicial e continuado, não apenas para atender à lei 11.645 de 2008, mas sobretudo por permitir a construção de uma sociedade mais inclusiva, diversa e plural.

 

Realizar tais discussões no formato de disciplina extensionista impõe um novo desafio: como criar ações voltadas para a educação básica sem recair na reprodução de estereótipos há tanto tempo cristalizados em livros e produções audiovisuais? Uma possível resposta é o investimento público na formação de futuros docentes, com viagens de campo para aldeia e aulas ministradas por lideranças indígenas. Bem, esse é o cenário ideal, mas sabemos que nem sempre é algo possível de ser feito. Na impossibilidade, a mobilização de materiais (livros, vídeos, artigos) produzidas por pesquisadores indígenas apresenta-se como um bom caminho a seguir.

No desenvolvimento da disciplina extensionista obrigatória "História e Cultura dos Povos Indígenas", do curso de História da Universidade Federal de Rondonópolis, em 2025, os(as) futuros(as) professores tiveram a oportunidade de vivenciar uma ampla e coletiva formação sobre a cultura Boe, o que permitiu a elaboração de diferentes materiais e ações voltadas para a educação básica. Esse componente curricular visa atender a Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que determina que pelo menos 10% da carga horária curricular seja destinada às atividades de extensão.

​​Um dos objetivos dos componentes curriculares extensionistas é garantir o protagonismo estudantil para atender a uma demanda social. Em outras palavras, cada turma precisará criar um projeto voltado para a educação básica, em uma perspectiva dialógica de troca de conhecimentos com a sociedade. Por esse motivo, a base teórica e metodológica é o planejamento dialógico, o que significa que o(a) docente responsável atuará como coordenador(a)/mediador(a) das atividades, orientando as ações e formações necessárias para alcançar os objetivos​​.

Com o objetivo de inspirar outros tantos docentes a debater em sala de aula as temáticas que envolvem a diversidade indígena, disponibilizamos aqui parte dos materiais produzidos pelos(as) graduandos(as) que participaram desse componente curricular. E vale lembrar, tem um material digital sobre Pinturas Faciais Boe na aba de Oficina que vale a pena de ser consultado. 

Livreto

A turma de 2024/2 construiu o projeto "Bakaru e cultura Boe: ancestralidade e diversidade indígena", que resultou na publicação de um livreto homônimo destinado aos(às) estudantes da educação básica (Fundamental II e Ensino Médio). Nessa publicação, cada grupo de estudantes produziu um capítulo sobre a lei 11.645/2008, diversidade indígena e cultura boe, além de terem disponibilizado quatro bakaru em língua materna e traduzidos para o português. 

 

Além disso, realizaram uma oficina sobre Pinturas Faciais Boe, que podem ser acessada na aba oficina deste site. Clique aqui para acessar o livreto online

Aproveite e acesse o Instagram da disciplina @hcpi.ufr para conhecer um pouco mais sobre a ação extensionista desenvolvida.

Todas as imagens deste site foram feitas por Talitta Freitas

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